segunda-feira, 4 de março de 2013

VENDO HOMEM-ARANHA PANINI COMICS





 HOMEM-ARANHA PANINI COMICS. DIVERSOS NÚMEROS. 
DEVIDO A BOBAGEM DE "UM DIA A MAIS" ESSA COLEÇÃO ESTÁ DESFALCADA A PARTIR DO NÚMERO 77. VOLTEI A COLECIONAR APÓS O NUMERO 100 EM DIANTE. PORTANTO MANTÉM SOLICITAÇÕES SOBRE OS NÚMEROS DE SEU INTERESSE. 
R$ 5,00 UNITARIO
R$ 3,50 MAIS DE  4 EDIÇÕES

VENDO COLEÇÃO COMPLETA MARVEL MILLENNIUM




COLEÇÃO COMPLETA MARVEL MILLENNIUM HOMEM-ARANHA PANINI COMICS
 Estado de conservação de bom para ótimo. Desde as edições Marvel Sec XXI até número 100. 
Preço R$ 600,00 frete por conta do comprador.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Porque Batman Rises é Ruim.

ou ... Batman Rises Uma discreta homenagem aos filmes anos 80
Obvio que com um titulo assim quero ganhar o máximo de antipatia de vocês, fãs incondicionais de Nolan, Fanboys Nerds talibãs de gibi, DCnautas sem capacidade analítica – pleonasmo – e finalmente, a todos aqueles que de tão impressionados com o espetáculo visual que foi Batman Dark Knight, parecem agora desprovidos de imparcialidade para analisar e julgar de maneira apropriada esse novo filme. Mesmo assim se me permitirem mostrarei como esse filme peca em detalhes cruciais tanto no que tange a mitologia clássica do personagem, quando da própria reinterpretação feita por Christopher Nolan. Para tanto primeiro farei uma analise individual dos filmes anteriores e desse depois. Oque me levou a escrever esse texto foi à frase proferida por meu afilhado, que foi comigo assistir a filme em sua estreia: “- Padrinho, não gostou porque o Batman do filme não é igual ao do gibi”. Oque não é verdade, me incomoda esse filme estar sendo vendido como o final perfeito, de uma trilogia absolutamente primorosa. Batman Begins, que tinha como proposta apenas revitalizar uma franquia morta depois de Batman&Robin (1997) surpreende e além de cumprir com sobras seu intento, presentei a audiência com uma versão pseud-realista. Essa visão somada, as interpretações do trio de protagonistas principais (não por acaso os três ostentam prêmios da academia) acabam por determinar as diretrizes que esse novo gênero - o das adaptações de quadrinhos - tem de tomar de agora em diante.
Quando me refiro a pseud-realismo não é só em relação à trama, que é uma daquelas bobagens que só funcionam nos quadrinhos. Mas principalmente a solução apresentada para motivar a transformação de uma criança órfã e em estado de choque, num baluarte icônico. Aparentemente, o fator determinante para um indivíduo se tornar Super-Herói (mais do que acidentes radioativos, anéis energéticos ou provações místicas), é a enorme cadeia de coincidências que movimentam o mundo. Batman é treinado por uma célula terrorista e anos depois descobre que esse mesmo grupo tem participação indireta na morte de seus pais, que é a força que o motiva a combater o crime, e mais. Batman surge no exato momento que esse mesmo grupo está preste a realizar uma nova ação terrorista nesta mesma cidade, desta vez um ataque bioquímico. E apesar te todas as criticas e furos de roteiro que outros iguais a min possam elencar o filme é crível, em suas reviravoltas, diálogos e cenas de ação minimalista servem pra criar a atmosfera que levará o espectador a sofrer e se emocionar com esse homem, chamado Bruce Wayne que pode ser mais do que aparenta. Um adendo se faz necessário as se falar da interpretação de Christian Bale para as três facetas de Bruce Wayne, são sem duvida um espetáculo aparte.
Pra encerrar os fãs de gibis são presenteados então com um dialogo antológico entre Rachel Dawess e Bruce Wayne no encerramento do filme: - Eu nunca parei e pensar em nós. E ai, quando você voltou eu tive esperança... Mas aí, eu vi sua máscara. - Batman é apenas um símbolo, Rachel. - Não. Essa é sua mascara. Seu rosto verdadeiro é aquele que agora os criminosos temem. O homem que amei... aquele que partiu...esse nunca mais voltou. Mas talvez ele esteja em algum lugar por aí. E talvez um dia, quando o Batman não for mais necessário, eu possa vê-lo de novo. O filme cria um problema de imediato. Como fazer uma continuação que atenda todas as expectativas criadas? Uma continuação não poderia ser menos que épica. E Batman Dark Knight é justamente isso. Épico.
O problema é solucionado na escolha do antagonista, O Coringa, e de como se daria esse embate. Nolan preferiu muito sabiamente, que ao invés de um “palhaço do crime” teríamos um psicopata com ações e intentos realistas. Nada de espalhar gás do riso pela cidade, ou elaboradas armadilhas mortais, mas sim ações terroristas e violência numa resposta orquestrada pelo crime organizado.
O roteiro e a atuação de Heth Leadger o tornam um dos melhores filmes de todos os tempos. E não umas da melhores adaptações de quadrinhos. Dark Knight pode ser analisado pelo mesmo prisma de os “Os Bons Companheiros, Pulp Fiction, Brother, Fargo”. É cinema sendo obra de arte e entretenimento ao mesmo tempo. É analítico, é reflexivo, é impactante. É o auge que um espetáculo cinematográfico pode alcançar.
Porque Batman Dark Knight Rises é ruim? Você sabe que uma continuação é ruim quando ela de algum modo estraga, ou prejudica uma impressão que você teve do filme anterior. Quando Dark Knight está terminando James Gordon num monologo, explica a seu filho que acaba de ser salvo da morte pelo homem mais determinado da face da terra, que ele agora será temido e perseguido: - Porque ele está indo? - Por que agora irão persegui-lo. - Mas ele não fez nada de errado? - Por que ele é o Herói que Gotham precisa agora. Então vamos caça-lo. Porque ele aguenta.
Obviamente não, Porra. Porque logo no inicio do filme somos informados que logo após os incidentes do final de Dark Knight Bruce Wayne virou um merda foda. Ele não só está aleijado devido aos abusos e traumas não tratados de seu corpo, como agora ele vive recluso afastado da sociedade e da realidade. Mas nem tudo está perdido, pois ele está prestes a ser envolvido num novo estratagema, e concebido por um membro da organização terrorista que o treinou, e que graças a suas ações diretas o conduz este novo desafio a sua cidade, apesar do que vocês leram em sites e blogs não fica claro porque um homem física e emocionalmente abalado, que por causa se afastou todo convívio humano, com exceção de seu mordomo decide voltar a enfrentar criminosos. A não ser que a explicação seja que ele ficou perdidamente apaixonado após ser assaltado e agredido pela bela Selina Kyle, e que desse momento em diante ele tinha que voltar a ser Batman para assim poder impressiona-la.
Porque Bane não poderia ser apenas um filha-da- puta que veem a cidade matar o Batman?
Acho que oque mais me aborreceu foi a sequência rocambolesca de ações, orquestradas por Bane para levar seu intento à conclusão final... destruir Gotham City e inaugurar uma nova ordem mundial... Porque que o vilão do filme precisa ter um plano mirabolante para dominar o mundo? O Coringa não já havia demonstrado que um vilão com objetivos simples sem motivação aparente pode incutir tanto medo quando um cientista louco do mal? Ok, precisa ser a ameaça definitiva, então faremos o vilão se apossar de uma bomba atômica, e faremos algo inédito, a bomba vai ter um tempo limite para explodir oque aumentará a tensão da audiência... espera aí. Esse não é o roteiro de True Lies (1994) com Arnold Swaznegger? Bom se não é, tenho certeza que já assisti algum filme com esse plot. Talvez seja um daqueles filmes anos 80 do Van Dame ou Steven Seagal. De qualquer jeito a partir daí, contando da habilidade cinematográfica de Christopher Nolan, somos jogados de um lado a outro, vemos tramas e sub-tramas se acumulando que parecem caminhar pra uma grande epifania, que nunca chega. Somos a tal ponto sobrecarregados por sequencias de ação entrecortadas que em nenhum momento somos tomados pelo assombro de estarmos diante de um estratagema genial e mirabolante, aponto de levar a força policial de Gotham a ficar presa nos esgotos da cidade. Batman volta de maneira triunfal e essa sequência faz parte de um conjunto de cenas que remetem diretamente ao clássico dos quadrinhos Dark Knight Returns.
Bom, se desse ponto fica estabelecido que vamos ver cenas que homenageiam de algum modo a HQ, vamos prestar atenção. Bruce se desentende com Alfred uma cena comovente, emocional. Muito triste, mas desnecessária a não ser é logico se ela for um gancho para uma explicação futura, tipo o Martin Riggs mostrar que pode sair de camisa de força ao final de “Maquina Mortífera 2” – filme anos 80, véi. Agora é necessário forjar novas alianças com a Mulher-Gato e o jovem e altruísta policial John Blake, e Batman afinal se confronta com Bane. Num combate monumentalmente foda nos esgotos da cidade. É uma luta brutal, incontida. Sem movimentos acrobáticos, sem câmera lenta, sem trilha sonora. Apenas o embate violento de dois homens de vontade irrefreável colidindo um contra outro. Mas, de novo aqui um “ar” de filme anos 80. Bane muito superior fisicamente deixa que Rocky Balboa, quer dizer Batman, o acerte algumas vezes e exclama pouco antes de derrotar o cruzado encapuzado: “- Gosto disso. Você luta sem se conter, como um jovem.” – Bom isso é uma deixa, guardar na memoria que na hora do troco essa frase vai ser o gancho pro troco, certo? – Errado, eu explico mais pra frente.
Bane vence o combate e toma o controle da cidade, liberta prisioneiros, destitui o poder legislativo, executivo e judiciário. Estabelece uma nova ordem social enquanto Batman com um grave trauma na coluna é jogado na mesma prisão que criou o vilão... O buraco. Uma colônia penal subterrânea do oriente médio, altamente filosófica, concebida para destruir a mente e o corpo. Os prisioneiros são abandonados nessa prisão podem vislumbrar a luz do sol através do respiradouro central, é inclusive não apenas permitido, mas incentivado que os prisioneiros tentem fugir escalando. Um dos companheiros de cativeiro do Bruce comenta: “-... Para que ao ter um leve vislumbre do outro mundo, o homem deseja a liberdade, anseie por ela e por fim tenha consciente de que não vai alcança-la e morra sem esperança.” Nesse lugar Bruce apreende que ao não temer a morte ele tem pouco extinto de sobrevivência, deve se lançar a escalada com o coração sem medo de uma criança. Bruce escala, e como essa cena é uma metáfora para renascimento é como se ele estivesse saindo do útero.
Tá bom pra você de lição de vida? Ok, voltemos ao filme. Batman retorna e começa a retomada da cidade. Liberta a força policial que ainda estava presa nos esgotos e juntos marcham em conjunto em direção da prefeitura. Cabe ao comissário Gordon neutralizar a bomba atômica que explodirá em poucos minutos. Bane reuni sua milícia à espera de Batman. Ele se surpreende ao ver a policia descer a rua em bloco, tal a torcida do Corinthians, cassetetes e vontade eles correm tal qual uma turba de bárbaros que arremetem contra a parede de escudos do exercito inglês. A milícia se prepara, apontam as armas em direção à turba de policiais que corre em direção a eles e atiram... No chão. As balas ricocheteiam no chão, os milicianos são tão ruins de mira que dá tempo dos policiais os alcançarem. Começa uma escaramuça desordenada que é pano de fundo da luta entre Bane e um revigorado Batman ao fundo. – Bom penso eu, agora vai remeter de novo ao gibi, Batman vai jogar Bane na lama e vai vencer a luta limitando a velocidade e força do inimigo e ao fim vai dizer: “isso é uma mesa de operação e eu sou cirurgião ““... não.
Batman, aparentemente vence a luta com Bane, porque agora tem medo e o coração puro de criança... e talvez porque trapaceia e se aproveita da fraqueza do inimigo, porra Batman agora tu me decepcionou de vez.
Segue pra bomba atômica prestes a explodir que está em um caminhão em movimento, comissário Gordon tenta se equilibrar e quando está quase conseguindo o intento de acoplar um dispositivo de interferência na bomba, ele, logico derruba o dispositivo, e segue-se a uma sequência emocionante, nunca vista, será que ele conseguirá alcançar o aparelho e posiciona-lo antes da bomba ser ativada? Eles conseguem deter param o caminhão, e agora restam exatos 01:27sg para a detonação do dispositivo nuclear. Sem titubear Batman prende a bomba ao Bat-plano Mulher-Gato olha para ele e fala: “- Poderíamos ter indo embora”. Fugido pra qualquer lugar do mundo. Você poderia ser quem você quisesse...” Pausa, essa é a prova de como esse filme é ruim ele não fala: “Isso é oque sou. Eu sou o Batman.”
Ele não fala nada. Porra nenhuma, ele fica quieto com um olhar tristonho. Beija Selina e então entra no helicóptero e parte pra ter uma morte heroica, e em 60sgs o helicóptero atravessa a cidade se afasta em direção ao mar e explode.
Fala a verdade. Tu já não viu uma cena igualzinha em filme do arnold schwazennger? Pra fechar com chave de ouro, Nolan aponta o dedo pra câmera e chama a todos de idiota. Após todas as suspeitas e especulações em torno da aparição do menino prodígio, eis que John Blake num dialogo com uma atendente se revela: “- Desculpe senhor, mas seu nome não consta.” - “Aqui, tente com meu nome de batismo.” - O cinema prende a respiração, ele vai dizer que seu nome é Tim Drake, ou quem sabe vai dizer Jason Todd? – Não, Puta-que-o-Pariu. “- Aqui está senhor Robin”. Diz a atendente. - o nome dele é Robin?!... Robin Blake? Caralho.
"Alô, aqui é o Robin." Pronto acabou a identidade secreta. Ao estabelecer o padrão a ser seguido pelas adaptações de quadrinhos, Nolan acabou mutilando parte de suas possibilidades. Agora que todos os filmes exigiam uma atmosfera verossímil, como encaixar personagens como o Pinguim, Charada e Hera Venenosa? Como o desafio final poderia ser uma fantasia tola, mesmo que extremamente divertida como a de “Vingadores”? Ao tentar conceber a aventura final, o sacrifício final Nolan distorceu e “destruiu” seu próprio personagem, visto em sua ultima aventura no auge, pra poder contar uma estória de desnecessária de redenção. Que auto-contida nesse universo que compreende apenas Bruce Wayne e Liga das Sombras, revela que o Homem-Morcego seguro e determinado dos dois primeiros filmes é um homem triste e inseguro. Que apesar de direcionar sua raiva para um caminho de aprimoramento do corpo e espirito, que culminou com ele empreendendo uma cruzada solitária combatendo ao crime, é incapaz de se levantar uma segunda vez, afinal ele se entregou totalmente à auto-piedade após refletir sobre a morte de Rachel. - Temo por Peter Parker, mal sabe ele o provável futuro de Gwen Stacy.
Se nos dois filmes anteriores Nolan fugiu do sentimentalismo e da simulação nesse parece que ele decidiu que a melhor maneira de conduzir Batman e seus antagonistas é através da analise de suas psiques e motivações. Em Batman Begins ele nos apresenta a Liga das Sombras, uma célula terrorista travestida em seita existencialista. Somos persuadidos pelo carisma de Liam Nielsen a acreditar em seu discurso misto Niilista-Anarquista e não questionamos o porquê de suas ações violentas, compreendemos que estás ações estão implícitas e mascaradas pela sua visão distorcida de melhorar a humanidade. Em Bruce Wayne encontramos um homem a procura de objetivos, um homem que acima de tudo tem que canalizar sofrimento e se reinventar. Os personagens coadjuvantes Alfred, comissário Gordon, Rachel, Carmine Falconi, Lúcios Fox, e o Dr. Crane vulgo Espantalho são representações simplistas de indivíduos definidos por suas realizações profissionais, mas Nolan conta aqui com atores excepcionalmente carismáticos e assim mesmo pequenos participações acabam por corroborar suas ações sem que aqui eles expliquem seus propósitos e sentimento.
Batman é mesmo o maior detetive do mundo. De novo é em Batman Dark Knigth temos o auge desta percepção acertada de Nolin, é aqui que os personagens são apresentados aos desafios tal qual na vida real, sem como ou porquês. Temos o Coringa um agente do caos, com ações orquestradas, mas que parecem desordenadas e motivadas pelo impulso de causar o máximo de sofrimento e medo. Em contra partida temos Bruce Wayne, um homem idealista que esconde sobre essa fachada de bon-vivant uma força irrefreável. Batman que é personificação da determinação, é uma força da natureza que desconhece obstáculos e também aqui não questionamos, apenas observamos esse embate e somos absorvidos de tal maneira por esse filme que mesmo os momentos de terror são acompanhados com excitação. Em Batman Dark Knigth Rises Nolan foi maniqueísta e manipulador. Os personagens são todos, desnudados de seus propósitos, sobram apenas seus conflitos pessoais. James Gordon atormentado a uma mentira que o consome a cada dia. Alfred que preso a uma ligação afetiva que remonta a antiga amizade com a família Wayne, observa com medo o desenrolar que fatalmente acabará por findar a vida de seu filho por afinidade. – Por causa dessa manipulação, já que é necessário precisa fazer ligação com desfecho perde-se a melhor cena sentimentalista do filme, aquela em que Alfred revela a Bruce como o imaginava encontrando feliz nos anos de seu desaparecimento. A necessidade maquineista e sentimentaloide de Nolan leva a um momento bizarro e constrangedor. Desde o primeiro momento Bane era descrito como o homem mais perigoso da terra, o mal encarnado, o demônio em pessoal. Mas não ao final vamos saber que Bane é um pobre coitado de coração partido. Impedido de dar vazão a todo seu amor por Thalia ele se torna esse monstro, e a vingança de Thalia é tão somente a necessidade dela de mostrar a seu finado pai que ela pode não só realizar algo que ele não pôde como o fará usando como agente alguém intolerável a seu pai. Ora, Bane chega a derramar uma lagrima ao relembrar seu passado. É isso mesmo? Devemos nos sensibilizar com essas pobres almas jogadas neste turbilhão de emoções que chegam a quase destruir uma cidade? Devemos entender que Thalia e Bruce são no fim apenas produtos do destino que uniu suas famílias? Bom, Selina é um personagem ótimo. E durante quase duas horas de filme apenas intuímos seu relacionamento maternal com sua companheira “Holly”. Inclusive vemos apenas em seus olhos, sua de tristeza e desamparo mostra que desaprova os resultados das ações de Bane.
Senhor Nolan, o senhor pisou na bola quando nos julgou incapazes de entender seu filme sem explicações. Pior com esse excesso de explicações tornou o filme tedioso. Queríamos apenas Batman dando murros na cara de criminosos. Queríamos um vilão que ameace a paz e a tranquilidade ao tentar matar o Batman e o Batman enfrentando essas ameaças como sempre faz. Queríamos apenas um filme baseado em um personagem quadrinhos tão contundente e apaixonante como os próprios quadrinhos o são. E que podem ser analisados e apreciados sem precisar de ressalvas e eufemismo. Se isso não é conseguido com Batman que tem estórias que são verdadeiras analises psicológicas e comportamentais que dizer então dessa enxurrada de filmes baseados em HQs medíocres que se avistam no horizonte.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Sonhos mortos, ou como John Romita Jr. fudeu minha vida
































No ano de 1989 eu descobri oque queria ser quando crescesse.


Eu era, e sou ainda um colecionador compulsivo foda. Minha coleção de livros e gibis já foi bem maior mas ainda tenho algumas caixas entulhando cantos e impedido a passagem, mas quando eu era criança a minha compulsão por comprar gibis fez com que eu ficasse as tardes na frente de um supermecardo que ficava perto de minha casa.



Em frente a esse supermercado tinha uma banca de jornais que vendia e trocava revitas e gibis "usados", tinha quatro caixas abarrotadas e eu estava sempre olhando a procura de novidades. O fato de eu ser um compulsivo me levou a "trabalhar", pois eu ficava a espera de senhoras que eu pudesse ajudar a carregar suas compras e ganhar o troco, que era imediatamente gasto na banca de jornal". Comecei minha coleção com revistas Disney, mas no ano de 1989 vi essas as capas dessas duas revistas acima, e fui arrebata, tomado, possuido pelo poder daquela narrativa (sem duvida uma das melhores estorias produzidas para o Aranha) e imediatamente passeia a adquirir todos os numeros anteriores, todas as outras revistas em que o Aranha aparecia e outros gibis que haviam sido publicados por outras editoras.

Mas se tem uma coisa que lembro e que marcou minha infancia, (além da morte do João Ligeiro, irmão do Roque Santeiro, que me assombra ate hoje) foi que derrepente eu me dei conta que existia a profissão de desenhista e era isso que eu queria fazer de minha vida. Aquela estoria, aqueles desenhos me fizeram comprar livros, material especializado e depois uma enorme prancheta de desenho que eu paguei em doze cheques que meu patrão arrumou.

A mesa acumula pó em canto da casa...de vez em quando eu abandono esse habito maldito de comprar gibis, mas sempre sou arrastado de volta, pelo Homem-Aranha.


E TUDO GRAÇAS A JONH ROMITA Jr.



!!!!!.